“É sempre a luta pela justiça”, disse a jovem de 17 anos sobre o movimento que se seguiu à morte de George Floyd, um norte-americano negro morto por agentes da polícia nos Estados Unidos.

“Parece que passamos por uma espécie de ponto de mudança social. As pessoas estão a começar a perceber que não podemos continuar a desviar o olhar, não podemos colocar as injustiças debaixo do tapete”, afirmou a ativista.

Segundo Greta Thunberg, os cidadãos estão novamente a encontrar a sua voz e a entender que “de alguma forma podem realmente ter impacto”, na igualdade, na justiça ou no desenvolvimento sustentável, e defendeu que as alterações climáticas sejam tratadas com a mesma urgência com que está a fazer face à doença covid-19.

A jovem, que se tornou porta-voz e símbolo do movimento juvenil de luta contra o aquecimento global, acredita, no entanto, que “a crise ecológica e climática não pode ser resolvida com os atuais sistemas políticos e económicos”.

“Não é uma opinião, é um facto”, vincou.

Greta Thunberg iniciou em 2018, na Suécia, o movimento Greve Climática Estudantil quando começou sozinha uma greve às aulas todas as sextas-feiras, sentando-se em frente do parlamento, para apelar para medidas para fazer face às alterações climáticas e de defesa do meio ambiente, tendo-se posteriormente tornado uma ativista climática à escala mundial.