É já esta sexta-feira, dia 18 de novembro, que Portugal pode parar em grande parte dos seus setores, devido às muitas greves marcadas para amanhã.

Comecemos pelas escolas, que afetam não só alunos como pais. A Fenprof, em declarações à Multinews, sugere que a adesão dos professores à greve terá "uma adesão bastante significativa", pelo que será esperado que a "grande maioria das escolas, de norte a sul" possam encerrar. Se tem filhos mais novos, a probabilidade de ficarem em casa será também enorme.

Já o setor da saúde será também afetado, mas não apenas esta sexta-feira. Os enfermeiros já esta quinta-feira iniciaram uma greve de três dias, que se prolongará também a 22 e 23 de novembro. O anúncio foi feito depois de uma reunião negocial com o Ministério da Saúde sobre a reposição dos pontos para progressão na carreira. Por sua vez, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu um pré-aviso de greve para 18 de novembro, com os motivos do protesto a deverem-se às condições de trabalho no SNS, à progressão nas carreiras e às grelhas salariais. Quem reivindica também "falta de resposta" por parte do governo devido à questão das "horas extraordinárias" são os técnicos de diagnóstico e terapêutica, por isso anunciaram também a realização de concentrações e uma greve para esta sexta-feira.

As paralisações, contudo, não ficam por aqui. Se vai para o trabalho de transportes, não se esqueça também que os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) iniciaram quarta-feira uma greve que se prolongará até sábado. Exigem a abertura de negociações, aumentos salariais e progressão na carreira.

E se vir lixo acumulado nas ruas também não se admire. Como funcionários da Administração Local, os serviços de recolha serão afetados, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa. “Prevê-se que, logo na noite de dia 17 haja condicionamentos nos serviços de recolha de resíduos urbanos, higiene e limpeza das ruas, transportes, serviços operacionais e alguns serviços administrativos dos municípios. Apontamos para uma adesão entre 40 e 60%”, revelou o sindicato.