Em declarações à agência Lusa, a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) Lurdes Ribeiro descreveu que neste estabelecimento de ensino "há falta de pessoal e que os atuais assistentes operacionais estão exaustos devido à dimensão da escola", falando em baixas prolongadas.
Os 21 assistentes operacionais que hoje pararam de trabalhar durante uma hora exigem, transmitiu o sindicato, um concurso que permita a integração de mais profissionais.
Lurdes Ribeiro apontou às Lusa que o caso já foi exposto ao Ministério da Educação, ao qual vai ser, acrescentou, enviado um pedido de reunião.
A Escola Secundária Inês de Castro conta com cerca de 1.300 alunos que frequentam do 7.º ao 12.º anos de escolaridade, bem como alunos com necessidades educativas especiais.
Em comunicado, o STFPSN apontou que esta escola foi requalificada pela Parque Escolar, o que levou ao aumento de área coberta, e que conta com mais de 50 salas de aula, entre as quais sete são laboratórios e dois pavilhões gimnodesportivos.
"Não é uma situação nova, já em novembro de 2016 estes trabalhadores estiveram em luta, no entanto agora sentem-se cansados e desesperados porque afirmam que não vão conseguir aguentar o ano letivo com esta falta de pessoal", lê-se na nota.
A agência Lusa contactou o Ministério da Educação, mas até ao momento não obteve resposta.
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