O gabinete da autarca da capital francesa, Anne Hidalgo, afirmou que a recolha de resíduos não tem sido feita em nenhum dos bairros parisienses pelos trabalhadores municipais grevistas, com os quais se declarou solidária.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, disse que a autarquia pode requisitar os trabalhadores necessários, mesmo que estejam em greve, sugestão que a autarquia recusou, apesar da pressão do governo.

A greve à recolha de lixo acontece numa altura em que a função pública francesa se encontra em greve geral, contra várias medidas que foram aprovadas na quinta-feira, dia 16 de março, nomeadamente o aumento da idade da reforma.

Para além da recolha de lixo, também os transportes estão a ser alvo de perturbações e estão montados bloqueios à saída dos postos de abastecimento de combustível.

As mobilizações sociais em protesto têm vindo a acontecer em várias cidades francesas desde 19 de janeiro.

O governo de Emmanuel Macron foi hoje alvo da apresentação de duas moções de censura, na sequência da decisão do Presidente que adotou o artigo 49.3 da Constituição francesa, que permitiu a aprovação da reforma sem que o texto fosse votado na Assembleia.

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