"Tudo indica que no turno da manhã tenhamos valores de adesão superiores aos de quinta-feira, [enquanto] o turno da noite deu continuidade àquilo que já vinha do turno da tarde [de quinta-feira]", explicou.

Juan Carvalho revelou que a adesão à greve dos profissionais na Madeira começou com 68%, subindo no turno da tarde para 74% e "agora no turno da noite para 85%", no segundo dia de paralisação.

Já para o turno desta manhã, o sindicalista não acredita, no entanto, que os números sejam tão elevados, quanto os registados pelo SERAM no turno desta noite.

O sindicalista referiu ainda que tendo em conta "o forte surto migratório que tem acontecido na enfermagem, "se a região não cuidar desta situação pode chegar a uma altura em que poderá precisar de enfermeiros e não os ter", isto apesar da região ter "duas escolas superiores de enfermagem", que colocam anualmente no mercado de trabalho "70 a 80 profissionais”.

Os enfermeiros iniciaram às 08:00 de quinta-feira uma greve de dois dias pela "valorização e dignificação" da profissão e que ficou agendada apesar da marcação de um calendário de negociações com o Governo sobre as suas 15 reivindicações.

A greve, marcada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, termina às 24:00 desta sexta-feira.