No Rio de Janeiro, um protesto significativo reuniu milhares de pessoas no centro da cidade e acabou com confrontos entre a polícia e os manifestantes, com os elementos da autoridade a usarem bombas de gás lacrimogênio e spray de gás pimenta para dispersar um grupo de manifestantes em frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Imagens transmitidas pelas redes de televisão brasileiras mostraram também incêndios em autocarros e barricadas de lixo.
Em São Paulo, seis protestos distintos reuniram milhares de pessoas, que depois se deslocaram para o Largo da Batata, na zona oeste da cidade.
Na capital do país, Brasília, um cordão humano foi feito pela polícia militar para proteger dos manifestantes a Esplanada dos Ministérios. Pela manhã, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou a presença de 25 mil pessoas no local.
A greve geral foi convocada por importantes centrais sindicais do país, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e também por movimentos sociais como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Estes grupos protestam contra mudanças do sistema laboral que foram propostas pelo Governo do Presidente do Brasil, Michel Temer, que alteram mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), norma que rege as relações laborais no país desde a década de 1940.
O projeto já foi aprovado pelos deputados da Câmara Baixa e seguiu para a análise dos senadores que compõem a Câmara Alta do país.
Os manifestantes que aderiam à greve geral também aproveitaram o protesto para marcar posição contra alterações no sistema de pensões, ainda em fase de discutição no Congresso do Brasil.
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