Assim, foram efetuados 639 comboios no mesmo período, indicou.
No serviço de longo curso foram suprimidos sete comboios, de um total de 46 programados e no regional, de 195 previstos não se realizaram 62.
Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 73 comboios de 382 estimados e no Porto, de 165 programados, 24 não se realizaram.
No caso dos urbanos de Coimbra, foram suprimidos quatro comboios de 21 estimados, indicou a CP.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Os trabalhadores iniciaram a greve à prestação de todo e qualquer trabalho das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas de quinta-feira e até às primeiras horas de sábado.
Desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 da próxima sexta-feira (dia 17), os trabalhadores cumprem uma “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Segundo o sindicato, desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 de sexta-feira, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00:00 de terça-feira e as 23:59 de sexta-feira, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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