Esta paralisação vai ocorrer dois dias depois da realização de uma nova paralisação parcial, que decorreu entre as 05:00 e as 09:30 de terça-feira, tendo nesse dia o serviço começado cerca das 10:00.
Numa nota publicada na sua página da internet, o ML indica que para quinta-feira “está agendada uma greve de 24 horas para a generalidade dos trabalhadores, pelo que se prevê que o serviço de transporte encerre a partir das 23:00” de hoje e “reabra às 06:30 de sexta-feira”.
“Caso sejam decretados os serviços mínimos com circulação de comboios, a empresa avaliará se terá condições operacionais para reabrir o serviço entre as 00:00 e as 01:01 de dia 05 de novembro (sexta-feira)”, ressalva o ML, prevendo que “o serviço de transporte seja afetado nos períodos determinados por estas greves”.
Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.
Os trabalhadores do Metro cumpriram em 26 e 28 de outubro duas greves parciais que, segundo a FECTRANS, tiveram uma adesão elevada. Segundo a transportadora, no dia 26 a paralisação teve uma adesão de 42,62% e no dia 28 de 45,37%.
Na semana passada, a transportadora referiu em comunicado que se encontra “recetiva à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação”.
Os trabalhadores realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho, tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.
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