De acordo com o gabinete de imprensa do Ministério, o ministro nomeou um grupo de trabalho “presidido pelo Presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, professor João Guerreiro, para avaliar o impacto das medidas de afetação de vagas determinadas este ano, assim como para propor eventuais alterações a essas medidas para o Concurso Nacional de Acesso de 2019”.
Este grupo de trabalho ficará ainda responsável por identificar “cenários prospetivos da evolução das vagas para o período 2019-2030, tendo por base os cenários demográficos e de escolarização atualmente disponíveis”, acrescenta o ministério.
Este ano, o MCTES decidiu cortar 1.100 vagas nas instituições de Lisboa e do Porto e os resultados das três fases do concurso de acesso ao ensino superior revelam já um aumento de alunos em dez instituições fora de Lisboa e do Porto.
As instituições que este ano terão um aumento de alunos, em relação ao ano passado, são: Universidade do Minho (mais 92 alunos); Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (mais 67); U. da Madeira (mais 45); U. do Algarve (38); Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (34); Universidade de Évora (28), U. Coimbra (17), Instituto Politécnico de Coimbra (12); Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (9) e Instituto Politécnico de Tomar (4).
As instituições de ensino superior fora de Lisboa e do Porto representam agora cerca de 54% do total de colocados, o que significa um aumento de um ponto percentual em relação ao ano passado.
A Universidade de Lisboa teve uma redução de 318 alunos, a Universidade do Porto outros 227 estudantes e a Universidade Nova de Lisboa tem este ano menos 149 novos estudantes, segundo os dados divulgados pela tutela.
Com uma redução superior a 100 estudantes surgem ainda os Institutos Politécnicos de Lisboa, Porto e Guarda.
Este ano, uma em cada dez vagas disponibilizadas no concurso nacional de acesso ao ensino superior ficaram vazias, tendo sido admitidos 45.313 estudantes através deste concurso: 60% dos estudantes foram admitidos no ensino universitário e 40% no ensino politécnico.
Considerando todas as vias de ingresso, o MCTES estima que este ano ingressem no ensino superior cerca de 73 mil novos estudantes.
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