Em comunicado, aquela força policial explica que foi iniciada uma investigação, em junho de 2019, “na tentativa de recolha de provas relativamente a um furto no interior de quartos de uma unidade hoteleira em Lisboa”.
Essa investigação permitiu concluir que este grupo atuava em “todo o espaço europeu”.
A polícia conseguiu “reunir as várias identidades que os suspeitos iam dando à medida que se registavam nos hotéis onde iam praticando os crimes, acumulando múltiplos furtos, tendo o valor total dos objetos furtados ultrapassado a fasquia dos 50.000 euros”.
De acordo com a mesma fonte, “os suspeitos utilizavam material próprio para conseguir entrar nos quartos dos hotéis e abrir os cofres, sem deixar qualquer tipo de vestígios”.
O grupo abandonou o país num momento em que a “investigação já comportava a identidade dos suspeitos”, e regressou recentemente a um hotel de Lisboa, onde os suspeitos foram detidos em flagrante delito por nova tentativa de furto no interior de um quarto, após 24 horas de vigilância e monitorização por parte da polícia, que entretanto teve conhecimento do seu regresso.
Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial e foi-lhes decretada a medida de coação de apresentações semanais à polícia.
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