Em comunicado, as autoridades de migração guatemaltecas indicaram que a expulsão estende-se à tripulação do navio-clínica operado pela ONG, que viaja pelo mundo oferecendo serviços de aborto a mulheres de países em que o procedimento é ilegal.
A legislação da Guatemala proíbe o aborto e permite ao governo expulsar estrangeiros com base na perceção de que estão em causa riscos para os interesses e segurança nacional ou pública do país.
Os militares da Guatemala impediram anteriormente o grupo de ir buscar mulheres ao porto de Quetzal, onde o navio-clínico se encontra, argumentando que estavam a cumprir as instruções do Presidente do país, Jimmy Morales, para não permitir essa atividade.
A porta-voz da “Women on Waves”, Leticia Zenevich, explicou antes que escolheram a Guatemala como o primeiro país para visitar na América Latina por causa da força que têm as suas organizações de mulheres.
Num comentário publicado num blogue, a organização diz estar a recorrer da ordem de expulsão, argumentando que não praticou qualquer ato ilegal.
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