“Dar um impulso e uma orientação com vista ao desarmamento mundial”, afirmou, sem dar pormenores, num discurso na Conferência de Desarmamento, em Genebra.

O objetivo de um mundo desnuclearizado definido pela ONU continua a ser um projeto distante, quando “existem atualmente cerca de 150.000 armas nucleares no mundo”, disse o secretário-geral.

“Alguns objetivos de longa data, como a diminuição da despesa militar e a redução das forças armadas, foram abandonados” e o contexto atual é de “exaltação e glorificação do poderio militar”.

“Ao mesmo tempo, o comércio mundial de armas não era tão pujante desde a II Guerra Mundial”, afirmou.

António Guterres disse que encarregou a sua enviada especial para o desarmamento, a japonesa Izumi Nakamitsu, de iniciar consultas na ONU e junto dos países membros para propor uma estratégia que restabeleça “o papel do desarmamento como componente integral” do trabalho das Nações Unidas.

Os esforços de desnuclearização, sustentou, devem ser acompanhados de estratégias para a proibição das armas químicas e para a definição de instrumentos que permitam responder às ameaças colocadas pelas novas tecnologias, como as armas autónomas telecomandadas (“robots assassinos”).

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