Em conferência de imprensa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, António Guterres afirmou que “os países de língua portuguesa têm um papel muito importante no quadro das relações internacionais e são parceiros das Nações Unidas”.
O secretário-geral disse que a ONU está num clima de otimismo sobre a Guiné-Bissau devido às eleições presidenciais de novembro, que Timor-Leste é um “exemplo notável de triunfo da democracia em circunstâncias particularmente difíceis” e que a solidariedade para com Moçambique continua forte.
“Estamos otimistas em relação à Guiné-Bissau, pensamos que as eleições presidenciais terão lugar e que o país se encaminhará progressivamente para a estabilidade política”, comentou o líder da ONU, organização que mantém uma missão de apoio à estabilidade naquele país até final de 2020.
António Guterres declarou que a ONU acompanha “com todo o interesse” a situação em Timor-Leste: “sabemos que há alguma complexidade na vida política timorense e tudo faremos para apoiar os timorenses para resolverem as suas dificuldades”.
O antigo primeiro-ministro português destacou que a organização internacional olha para Timor-Leste como “um exemplo notável do triunfo da democracia em circunstâncias particularmente difíceis”.
Guterres serviu-se da conferência de imprensa para exprimir, uma vez mais, a “profunda solidariedade com Moçambique”, país que sofre com as consequências dos ciclones Idai e Kenneth, de março e abril, e que continuam a exigir “um grande apoio da comunidade internacional”.
Por outro lado, a ONU tem esperança, segundo o secretário-geral, de que os fogos florestais no Brasil e em todo o mundo sejam “eficazmente combatidos” e seguidos por uma política de reflorestação “de êxito”.
António Guterres disse hoje aos jornalistas da imprensa internacional que a semana de alto nível da Assembleia Geral, que se realiza de terça-feira até final do mês, em Nova Iorque, é uma oportunidade de mostrar a ONU como um centro mundial de soluções e mudanças positivas na vida das pessoas.
O secretário-geral da ONU sublinhou que os 193 Estados-membros da ONU devem estar presentes com “ambição e ação” para garantir a paz e segurança para as suas populações.
(Artigo atualizado às 19:21)
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