Guterres substituiu Ban Ki-moon no dia 1 de janeiro, prometendo agitar a organização mundial e aumentar os esforços para combater crises globais, desde a carnificina na Síria ao massacre no Sudão do Sul.
O antigo primeiro-ministro português e líder da agência da ONU para os refugiados vai enfrentar um Conselho de Segurança profundamente dividido, que tem sido incapaz de tomar ações decisivas para acabar com a guerra na Síria, agora no seu sexto ano.
“A maior falha da comunidade internacional atualmente é a incapacidade de prevenir conflitos e manter a segurança global”, escreveu Guterres num artigo de opinião publicado na revista norte-americana Newsweek, na segunda-feira.
“Onde as guerras já lavram precisamos de mediação, arbitragem e diplomacia criativa apoiada por todos os países com influência”, acrescentou.
A primeira aparição formal do secretário-geral da ONU no conselho será durante um debate sobre prevenção de conflitos, liderado pela ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Margot Wallstrom, cujo país ocupa este mês a presidência do conselho.
Pelo menos nove dos 15 membros do conselho vão estar representados a nível ministerial para ouvir Guterres apresentar o seu plano de ação como líder da diplomacia mundial.
Entre as esperadas mudanças está uma abordagem mais prática do novo secretário-geral, o que é visto como uma mudança em relação a Ban, que deixou a mediação quase sempre entregue aos seus enviados especiais.
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