
1. Desastres climáticos estão a aumentar mais depressa nas regiões do Médio Oriente e Norte da África
As temperaturas nas regiões do Médio Oriente e Norte da África, de acordo com um estudo do Fundo Monetário Internacional, estão a registar cada vez mais desastres climáticos, impulsionados pelo aquecimento global.
Segundo os dados das regiões do século passados, as temperaturas aumentaram 1,5ºC (o dobro do aumento global), e a precipitação, já escassa, tornou-se ainda mais errática.
Além disso, os desastres climáticos na região feriram e deslocaram sete milhões de pessoas, causando mais de 2.600 mortes e 2 mil milhões de dólares (cerca de 1.8 mil milhões de euros) em danos materiais.
“Secas no norte de África, Somália e Irão. Epidemias e infestações de gafanhotos no Corno de África. Inundações graves no Cáucaso e na Ásia Central. A lista de desastres está a aumentar rapidamente”, disse a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.
Para ler na íntegra em Al Jazeera
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2. Cientistas da ONU defendem que é possível cortar emissões de gases se se agir já
Na apresentação das conclusões do grupo de trabalho do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas dedicado, estabelece-se que "limitar o aquecimento global a 1,5 graus centígrados [até fim do século] requer que as emissões globais de gases com efeito de estufa atinja o pico antes de 2025, o mais tardar, e sejam reduzidas em 43% até 2030".
Os cientistas salientam que "sem reduções imediatas e profundas das emissões em todos os setores, será impossível", notando que mesmo atingindo a redução para metade até ao fim da década, é "praticamente inevitável" que durante este século se ultrapasse o valor de 1,5 graus centígrados (ºC) acima da temperatura média global da era pré-industrial, com a possibilidade de reverter até 2100.
Para ler na íntegra em SAPO24
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3. Fome na África aumenta devido a conflitos, clima e preços dos alimentos
Os custos mais altos de combustível e alimentos, os conflitos políticos e a instabilidade climática levaram cerca de um quarto da população africana a uma situação de grave insegurança alimentar e até de fome, diz o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
São cerca de 346 milhões de pessoas, um aumento de 60 milhões em relação ao ano passado.
Para ler na íntegra em Reuters
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Por cá: Chuvas de março puseram fim à seca extrema em Portugal
Portugal continental registou no final de março um desagravamento da situação de seca meteorológica em todo o território, deixando de haver regiões em situação de seca extrema, segundo o último boletim climatológico do IPMA.
No fim de março, 81,7% de Portugal continental estava em seca moderada, 15,9% em seca severa e 2,4% em seca fraca, de acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI).
Estes valores contrastam com a situação verificada no final de fevereiro, em que mais de 60% do território de Portugal continental estava em seca extrema e 29,3% em seca severa.
Para ler na íntegra em SAPO24
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