1. Desastres climáticos estão a aumentar mais depressa nas regiões do Médio Oriente e Norte da África

As temperaturas nas regiões do Médio Oriente e Norte da África, de acordo com um estudo do Fundo Monetário Internacional, estão a registar cada vez mais desastres climáticos, impulsionados pelo aquecimento global.

Segundo os dados das regiões do século passados, as temperaturas aumentaram 1,5ºC (o dobro do aumento global), e a precipitação, já escassa, tornou-se ainda mais errática. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Além disso, os desastres climáticos na região feriram e deslocaram sete milhões de pessoas, causando mais de 2.600 mortes e 2 mil milhões de dólares (cerca de 1.8 mil milhões de euros) em danos materiais.

“Secas no norte de África, Somália e Irão. Epidemias e infestações de gafanhotos no Corno de África. Inundações graves no Cáucaso e na Ásia Central. A lista de desastres está a aumentar rapidamente”, disse a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.

Para ler na íntegra em Al Jazeera

2. Cientistas da ONU defendem que é possível cortar emissões de gases se se agir já 

Na apresentação das conclusões do grupo de trabalho do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas dedicado, estabelece-se que "limitar o aquecimento global a 1,5 graus centígrados [até fim do século] requer que as emissões globais de gases com efeito de estufa atinja o pico antes de 2025, o mais tardar, e sejam reduzidas em 43% até 2030".

Os cientistas salientam que "sem reduções imediatas e profundas das emissões em todos os setores, será impossível", notando que mesmo atingindo a redução para metade até ao fim da década, é "praticamente inevitável" que durante este século se ultrapasse o valor de 1,5 graus centígrados (ºC) acima da temperatura média global da era pré-industrial, com a possibilidade de reverter até 2100.

Para ler na íntegra em SAPO24

Fome Madagáscar

3. Fome na África aumenta devido a conflitos, clima e preços dos alimentos

Os custos mais altos de combustível e alimentos, os conflitos políticos e a instabilidade climática levaram cerca de um quarto da população africana a uma situação de grave insegurança alimentar e até de fome, diz o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV). 

São cerca de 346 milhões de pessoas, um aumento de 60 milhões em relação ao ano passado.

Para ler na íntegra em Reuters

Por cá: ​​Chuvas de março puseram fim à seca extrema em Portugal

Portugal continental registou no final de março um desagravamento da situação de seca meteorológica em todo o território, deixando de haver regiões em situação de seca extrema, segundo o último boletim climatológico do IPMA.

No fim de março, 81,7% de Portugal continental estava em seca moderada, 15,9% em seca severa e 2,4% em seca fraca, de acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI).

Estes valores contrastam com a situação verificada no final de fevereiro, em que mais de 60% do território de Portugal continental estava em seca extrema e 29,3% em seca severa.

Para ler na íntegra em SAPO24