O grupo palestiniano emitiu hoje um comunicado informando que o seu líder, Ismail Haniyeh, já anunciou a decisão num telefonema aos governos do Qatar e do Egito.
Há vários meses que estes dois países têm mediado conversações entre Israel e o Hamas, procurando encontrar uma solução para a guerra espoletada pelo ataque do movimento islamita em território israelita, em 7 de outubro passado.
Contudo, Israel diz que está em causa uma proposta "suavizada" e prepara-se para rejeitar o cessar-fogo.
O responsável pelas declarações acrescentou que o anúncio do Hamas parece ser um “ardil” para fazer parecer que Israel está a recusar o acordo de cessar-fogo.
"A bola está agora no campo" de Israel, que pode escolher "entre aceitar o acordo de cessar-fogo ou colocar obstáculos no seu caminho", declarou outro responsável, que pediu para não revelar a sua identidade.
Por sua vez, Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) disse que Israel vai continuar a agir de “maneira operacional” na Faixa de Gaza, apesar do Hamas ter anunciado que aceitou um acordo de cessar-fogo.
"Estamos a explorar tudo o que ouvimos e estamos a esgotar o potencial de negociações e de trazer de volta os reféns e essa é a nossa principal missão, trazê-los para casa o mais rapidamente possível, mas, paralelamente, continuamos a atuar de forma operacional forma na Faixa de Gaza e continuaremos a fazê-lo", garantiu.
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