As sirenes estavam a soar em cidades como Rishon Letizon, Gedera e Rehovot, segundo as mesmas fontes.
Por sua vez, Israel bombardeou na noite de hoje dois importantes bairros da cidade de Gaza onde se encontravam instalações “estratégicas” do Hamas, segundo fontes oficiais.
“Dezenas de aviões de combate atacaram 150 objetivos em Shujaiya”, uma das zonas mais populosas da cidade de Gaza, “utilizado como ninho de terror” pelo Hamas, indicou um porta-voz do Exército israelita.
“Muitos ataques contra Israel tiveram origem aí, incluindo durante a recente invasão”, acrescentou o porta-voz, ao precisar que os aviões atacaram a residência de Farah Hamed, um alto responsável do Hamas – um movimento considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia –, que desde 2007 governa a Faixa de Gaza.
“Este local estava situado junto a uma mesquita e três escolas, o que demonstra que a organização terrorista Hamas se aproveita dos lugares sagrados e dos civis para efetuar as suas operações”, assegurou.
A Força aérea israelita também reivindicou um ataque a “dois objetivos estratégicos” do Hamas num edifício de vários pisos localizado no bairro de Rimal, e que pertencem respetivamente ao Banco nacional islâmico e a um centro de comando utilizado por Munzer Faraj, outro alto responsável do Hamas.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
O confronto armado prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
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