Oitenta e nove arguidos do denominado processo “Hells Angels” (HAMC) foram acusados pelo Ministério Público de associação criminosa, tentativa de homicídio qualificado agravado pelo uso de arma, ofensa à integridade física, extorsão, roubo, tráfico de droga e detenção de armas e munições entre outros crimes.

Segundo a acusação, a que a agência Lusa teve acesso, os arguidos dirigiram-se em março de 2018 ao restaurante Mesa do Prior, no Prior Velho, em Loures, “munidos de facas, machados, bastões e outros objetos perfurantes” para tentarem ferir com gravidade ou mesmo matar seis outros ‘motards’ do grupo rival "Red& Gold" que pertence à estrutura dos Los Bandidos.

Os arguidos entraram no restaurante munidos de martelos, tubos e barras/bastões em ferro e de madeira, correntes em ferro, machadas, soqueiras, bastões extensíveis e facas, com intenção de eliminar, ou ferir com gravidade, vários elementos dos “Red& Gold", do qual faz parte o nacionalista Mário Machado, assistente neste processo.

Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) concluíram que a atuação dos membros dos “HAMC’ implicados no processo "obedeceu a um planeamento operacional, através do recrutamento de membros e apoiantes, obtenção de armamento, vestuário de ´camuflagem´, meios de transporte, definição de pontos de concentração e de tarefas durante o ataque, bem como planeamento da fuga.

Dos 89 arguidos, 43 estão sujeitos a medidas de privação da liberdade (prisão preventiva ou prisão domiciliária).

O inquérito tem 56 volumes, 11 apensos “principais”, 92 apensos relativos a buscas domiciliárias e não domiciliárias, 17 apensos de transcrições de escutas telefónicas e nele foram apensos três outros inquéritos.

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