“Há um conjunto de irregularidades (…) e justamente por tê-las percebido e captado de maneira tosca, vamos dar-lhe o tom de reclamação séria, de uma impugnação”, disse Cláudio Fermín durante uma conferência de imprensa em Caracas.
O chefe de campanha de Henri Falcón explicou que a legislação venezuelana dá o prazo de 20 dias para apresentar a documentação relacionada com as denúncias de irregularidades e para impugnar oficialmente os resultados perante o Conselho Nacional Eleitoral.
Falcón, um militante do regime, que passou depois para a oposição, tem reclamado várias irregularidades, entre elas a existência de “pontos vermelhos” de controlo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) junto dos centros eleitorais.
Os integrantes dos pontos vermelhos teriam, segundo o político opositor, entrado nas salas de votação, impedido a entrada de testemunhas do seu partido e verificado os votos dos venezuelanos de escassos recursos.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, já com todas as atas totalizadas, Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais antecipadas de domingo com 6.244.016 votos (67.84%).
O opositor Henri Falcon obteve 1.927.174 votos, o pastor evangélico Javier Bertucci 988.761 e o engenheiro Reinaldo Quijada 36.246 votos, indicou o CNE.
De acordo com o CNE, foram registados 9.381.218 votos válidos, que correspondem a uma participação de 46.06% dos 20.527.571 eleitores.
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