Hillary Clinton confessou, em entrevista, esta quinta-feira, numa cimeira de mulheres em Nova Iorque, que devia de ter tomado uma postura e política mais agressiva para com o presidente sírio, Bashar al-Assad, enquanto secretária de Estado do presidente Barack Obama, entre 2009-2013.

"Acho que deveríamos ter estado mais dispostos a enfrentar Assad", explicou Clinton numa entrevista conduzida por Nicholas Kristof do New York Times.

"Assad tem controlo sobre a força aérea e é a força aérea que está a causar a maior parte das mortes civis que temos visto no decorrer destes anos e voltámos a ver nos últimos dias. Acredito realmente que devíamos - e devemos - de impedi-lo ser capaz de usar meios aéreos para bombardear pessoas inocentes com gás sarin".

Hillary Clinton tinha defendido o recurso à força e a destruição das bases de apoio ao regime sírio após deixar o governo. Porém, foi algo a que Obama se opôs.

Em agosto de 2013, a administração Obama ia pedir autorização ao Congresso para lançar um ataque militar na Síria. No entanto, essa votação nunca chegou a ocorrer devido a um acordo preliminar que ditou o fim deste plano para a remoção das armas químicas na Síria.

Estas declarações ocorreram dois dias depois de um ataque com um gás tóxico no país, que matou pelo menos 86 pessoas, incluindo 27 crianças e fez 546 feridos. O governo dos EUA acredita que o agente químico sarin foi usado no ataque, levando a que os Estados Unidos e outros países ocidentais culpassem as forças armadas de Assad pelo pior ataque químico na Síria dos últimos quatro anos.

[Notícia atualizada às 12:55]

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