Um dia depois da publicação de um crítico relatório, resultante de uma auditoria interna do Departamento de Estado, Hillary garantiu que não permitirá que o tema a persiga na sua campanha pela Casa Branca.
"Esse não é um assunto que afetará minha campanha, nem minha Presidência", frisou a ex-secretária à rede CNN. "Podem publicar relatórios, mas nada mudou", declarou. "É a mesma história. Assim como secretários de Estado anteriores, usei um e-mail pessoal. Muita gente fez isso", comentou.
Em outra entrevista à mesma emissora, Clinton voltou a reconhecer, porém, que cometeu "um erro" e que, refletindo sobre o ocorrido, poderia ter evitado. "Como disse muitas vezes, foi um erro e, se pudesse voltar no tempo, teria feito diferente", admitiu. "Entendo o motivo pelo qual isso preocupa as pessoas, mas espero que os eleitores possam ver o panorama completo do que eu fiz", completou. "Entreguei todos meus e-mails (...) Fui incrivelmente aberta com isso. Continuarei sendo aberta", prometeu a democrata.
O escândalo dos correios eletrónicos de Hillary assombra a sua campanha por mais de um ano e foi usado por seus adversários políticos para pôr a sua honestidade em xeque. Entre eles, está o seu oponente republicano na disputa pela Casa Branca, o magnata Donald Trump. "Isso foi tudo uma falta de critério", alfinetou Trump, em declarações no estado da Dakota do Norte. "Provavelmente ilegal", acrescentou.
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