A holandesa, tida como correio, foi detida a 31 de março no aeroporto da Madeira após um voo proveniente de Amesterdão, com uma mala na qual transportava 651 gramas de cocaína, quantidade, segundo uma inspetora da Polícia Judiciária, avaliada em 45 mil euros.
O tribunal deu como provados os "factos vertidos na acusação" e condenou a holandesa a quatro anos e dois meses de prisão efetiva por só ter colaborado com a justiça quatro dias depois da sua detenção, período suficiente para o recetor ter deixado, entretanto, e "comodamente", como referiu a juíza, a região.
A juíza explicou ainda que a pena é efetiva para que a arguida sinta "de facto" a conduta criminosa que cometeu, aconselhando-lhe a não resolver os seus problemas económicos "fazendo coisas como estas".
A cidadã holandesa já tinha estado na Madeira três vezes.
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