A posição de Hollande foi divulgada após uma conversa telefónica com chanceler alemã, Angela Merkel, e os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko.
A conversa ocorreu após “uma nova reunião de conselheiros”, realizada no passado dia 6 na capital da Bielorrússia, que não produziu “resultados significativos”, referiu a presidência francesa.
Hollande pediu às partes que estejam “à altura dos desafios” e reclamou “um cessar-fogo imediato para que haja condições para uma solução para as questões políticas”.
“Não há alternativa” aos acordos de Minsk, assinados por todas as partes com a França e a Alemanha como garantes, indicou Hollande, que considerou que, sem estes, “teriam ocorrido confrontos devastadores”.
Segundo um comunicado conjunto divulgado na segunda-feira à noite pelo Eliseu, os quatro líderes políticos também reconheceram o valor dos acordos.
Os confrontos no leste da Ucrânia prolongam-se há mais de três anos, opondo rebeldes pró russos e o Kiev. O conflito fez mais de 10 mil mortos, desde abril de 2014, um mês após a anexação da Crimeia por Moscovo.
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