O comandante dos bombeiros Flavienses, José Lima, disse à agência Lusa que o idoso sofreu queimaduras após queda para uma lareira e que o alerta foi dado cerca das 09:30, pelas pessoas que prestavam o serviço de apoio domiciliário ao homem.

O octogenário foi transportado para a urgência do Hospital de Chaves com, segundo o responsável, queimaduras em “cerca de 30% do corpo”.

Mais tarde, pelas 12:00, de acordo com o comandante dos bombeiros de Salvação Pública, José Carlos Silva, esta corporação foi acionada para fazer o transporte, em ambulância, do idoso para o quartel do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), em Lamego, de onde foi helitransportado para Coimbra.

Lamego dista à volta de 100 quilómetros de Chaves.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do INEM explicou que recebeu um pedido para realização de um helitransporte de uma vítima queimada entre o Hospital de Chaves e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Acrescentou que, “após validação dos critérios clínicos para a realização do referido serviço, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) encetou os procedimentos para verificar se era possível o helitransporte, mas recebeu informação do comandante de que não existiam condições meteorológicas para a aterragem do helicóptero em Chaves e que o mesmo se verificava em Vila Real”.

De acordo com o INEM, “o próprio comandante do helicóptero informou o CODU que Lamego era o local mais próximo de Chaves onde o helicóptero poderia aterrar”.

O CODU, segundo a fonte, “optou então por dar indicação para o transporte por via terrestre até Lamego, tendo o queimado sido transportado de ambulância, devidamente acompanhado por uma equipa médica desde o Hospital de Chaves”.

Já em Lamego, o doente foi transferido para o Helicóptero do INEM, que o transportou para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

A fonte acrescentou ainda que o INEM “não tem qualquer interferência na decisão na aterragem dos helicópteros, que compete exclusivamente ao comandante da aeronave”.