A polícia local informou que o ataque ocorreu pouco antes das 22h00 de sexta (00h00 de sábado em Brasília) "por três homens vestidos de mariachi".

Foram registados "três mortos e sete feridos por disparos de arma de fogo", detalhou a polícia no seu relato.

"Várias pessoas estavam no local e os homens atacaram-nas diretamente", disse à imprensa o secretário de Segurança Pública da capital, Raymundo Collins, que foi para Garibaldi.

Havia muitas pessoas na praça, que nestes dias regista um maior número de visitantes pelas festas da Independência, que os mexicanos celebram em 15 e 16 de setembro.

Os atiradores chegaram em motocicletas e fugiram, ainda de acordo com a polícia.

"O ataque foi realizado com armas curtas e longas", acrescentou a polícia, que após o ocorrido evacuou a praça e os restaurantes e bares que a cercam.

Foram enviados para a praça e os seus arredores várias patrulhas e agentes da polícia, segundo imagens de emissoras locais.

Também chegaram ambulâncias e peritos. No local foram encontradas 60 cápsulas de balas disparadas.

As autoridades não detalharam a identidade das vítimas, embora os meios de comunicação locais assinalem que entre os feridos há, ao menos, uma mulher.

Tampouco se sabe o motivo deste ataque em pleno centro da capital mexicana. No entanto, a Praça Garibaldi fica junto ao bairro Tepito, território controlado pelo gang de narcotraficantes La Union. A zona tem vindo a sofrer uma onda de violência desde que o presumido líder dos La Union, Roberto Moyado Esparza - também conhecido por "El Betito" - foi preso.

Segundo a BBC, mais de 200.000 já foram mortas ou desapareceram desde dezembro de 2006, quando o governo mexicano declarou guerra ao crime organizado. O ano de 2017 foi dos mais violentos de que há memória, contabilizando-se 25.000 homicídios, segundo dados oficiais, três quartos deles cometidos pelo crime organizado.