A fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) contactada pela agência Lusa explicou que hoje “só existe um médico escalado” para este serviço, pelo que a escala não está completa.
Segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde, consultado pela Lusa, também o bloco de partos da unidade, o Hospital José Joaquim Fernandes, integrado na ULSBA, está encerrado neste mesmo período de 24 horas, pelo mesmo motivo.
Já este fim de semana, as urgências obstétricas do hospital de Beja estiveram fechadas durante 24 horas, entre as 08:00 de domingo e as 08:00 de segunda-feira, igualmente por impossibilidade de preenchimento da escala de serviço.
Este foi o quarto fim de semana consecutivo com constrangimentos nestes serviços do hospital de Beja devido à impossibilidade de preenchimento das escalas médicas.
As urgências de Ginecologia e Obstetrícia e os blocos de parto em diversos hospitais têm registado condicionamentos nos últimos meses, uma situação que se repete um pouco por todo o país, por dificuldades em assegurar escalas por falta de especialistas.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, garantiu recentemente que “ninguém ficará sem resposta” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante o mês de agosto, porque os hospitais funcionam em rede.
Para informar as grávidas destes constrangimentos foi criada esta plataforma no Portal do SNS sob proposta da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos.
Uma vez que a informação é dinâmica, os utentes são aconselhados a consultarem o motor de busca antes de se deslocarem a estes serviços de saúde.
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