Em resposta escrita enviada à agência Lusa, o CHVNG/E apontou que foi sentido um "acréscimo de mais 150 doentes" ao serviço de urgência, o que representa "um aumento de 25 a 30% acima da média", mas garantiu que "foram desenvolvidos esforços de forma a acomodar o excesso de procura".
"A sobrecarga de trabalho em doentes graves e muito graves que requerem internamento fez-se sentir no serviço de urgência. Com o apoio dos profissionais de todas as categorias, foram desenvolvidos esforços de forma a acomodar o excesso de procura, de forma a tratar dignamente todos os doentes", aponta o CHVNG/E, enumerando algumas das medidas tomadas.
"Tal como previsto no Plano de Contingência, foram abertas mais 40 camas de internamento, assim como foram contratados mais 20 profissionais, de forma a garantir a capacidade de resposta no período de inverno", refere a resposta enviada à Lusa.
O CHVNG/E explicou que o Plano de Contingência, elaborado com base a estatística dos últimos dois anos, "prevê um reforço das equipas de urgência (recursos humanos), reforço de materiais e equipamentos clínicos, fármacos, assim como o reforço da capacidade de internamento".
"[Isto reflete-se] na abertura de mais camas, com manutenção dos rácios de assistentes operacionais e enfermagem preconizados", descrevem os responsáveis.
Também foi criada a área "Via Gripe" que tem como objetivo "a redução do contágio nas salas de espera do serviço de urgência".
Quanto a tempos de espera, o CHVNG/E fala em oito a dez minutos para os utentes com pulseira "laranja". Este número sobe para 37 minutos a uma hora para a prioridade "amarela" e para "o máximo de duas horas" para os "verdes", enquanto os "azuis" podem aguardar entre 02:35 e quatro horas.
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