Em comunicado, o CHVNG/E aponta que "foi implementada pela administração, com efeitos imediatos, uma nova orientação que permitiu uma melhor organização clínica", nomeadamente ao nível da "monitorização permanente dos internamentos em SU, por parte de responsáveis clínicos recentemente indigitados para tal".
A nota do hospital também enumera que está a ser promovida "maior articulação entre os serviços de internamento e o SU, bem como de auditorias clínicas", e reforçada "a estrutura de gestão de camas e gestão de altas".
No dia 13, a Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros apontou, em declarações à agência Lusa, que "os internamentos em maca no Serviço de Urgência do Hospital de Vila Nova de Gaia aumentaram de dez para 19 doentes no espaço de três dias".
Antes, a 03 de agosto, a mesma entidade tinha descrito à agência Lusa um cenário que correspondia a dez doentes internados em macas no SU de Gaia, acrescentando que pretendia escrever ao Ministério da Saúde, bem como enviar relatórios à Ordem dos Enfermeiros, bem como à Ordem dos Médicos.
Hoje, no comunicado do CHVNG/E, lê-se que o Conselho de Administração "está a proceder ao aumento de lotação de camas nas medicinas, embora se considere que os recursos humanos não são suficientes para a procura de que é alvo atualmente, manifestamente excessiva e muitas vezes inapropriada".
"O CHVNG/E mantém os esforços de reorganização do Serviço de Urgência, iniciativa liderada pela Direção Clínica, a qual, conjuntamente com o novo SU, cujas obras se encontram a decorrer e estará finalizado em julho de 2019, irão melhorar a resposta a todos os doentes e eliminar definitivamente os internamentos na urgência", descreve este centro hospitalar.
Por fim, o CHVNG/E agradece "o esforço, dedicação e empenho de todos os profissionais, Chefes de Equipa e Diretores de Serviço do CHVNGE, que permitem manter os elevados níveis de qualidade assistencial, ultrapassando situações menos desejáveis que ocorrem em todos os hospitais".
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