“A média de espera de uma qualquer pessoa que fosse referenciada para uma consulta neste centro hospitalar era de 160 dias, em março, no final daquela vaga da pandemia, estávamos já com 82 dias de espera, hoje está em 60 dias”, revelou Rui Guimarães, no final de uma visita do primeiro-ministro, António Costa, às obras da nova maternidade.

O responsável adiantou ainda que, ao dia de hoje, existem 12 pessoas à espera há mais de seis meses de uma consulta sem agendamento, apesar dos “esforços” para que não fossem nenhumas.

“Fiz tudo para que não fossem nenhumas, mas ainda não consigo fazer as consultas dos meus colegas”, sublinhou.

Rui Guimarães revelou que este foi o segundo melhor trimestre do ano em consultas.

No que concerne às cirurgias, o presidente do conselho de administração salientou que o tempo de espera passou de quatro anos para 121 dias em março, estando hoje nos 70 dias.

Atualmente, existem 31 doentes que têm um agendamento superior a nove meses, acrescentou.

Já quanto às cirurgias de ambulatório, Rui Guimarães assumiu que os meses de abril, maio e junho formam o “melhor trimestre da história” do hospital, estando mesmo a receber doentes de “fora do hospital”, dando o exemplo de uma utente de Viseu operada no passado sábado.

Falando num “regime de cooperação” com outros hospitais, o responsável comentou que, neste âmbito, estão seis pessoas “de fora” à espera para serem operadas em Gaia.

Além destes números, Rui Guimarães destacou a contratação, desde março de 2020, de 404 pessoas, das quais 145 são já do quadro.

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