Em comunicado enviado à Lusa, o Hospital de Guimarães explica que a intervenção, a cargo da equipa do seu Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, permitiu prevenir a rutura do aneurisma e preservar a circulação pélvica.
Segundo explica o texto, aquela endoprótese "é indicada para o tratamento da doença oclusiva aterosclerótica, um tipo de doença arterial periférica que afeta as artérias ilío-femoro-poplíteas que fornecem sangue à parte distal do corpo", sendo também indicada para "procedimentos de prolongamento para aneurisma ilíaco e ainda para tratamento de aneurismas da aorta abdominal".
Para o diretor do Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital de Guimarães, Amílcar Mesquita, "a endoprótese em causa é uma combinação única que nos permite tratar uma boa parte dos doentes com anatomias complexas".
"A flexibilidade da endoprótese e a sua precisão são uma mais-valia para tratarmos estas doenças, sendo uma boa alternativa para obtermos resultados positivos a longo prazo", refere o clínico.
A médica que acompanha o paciente intervencionado, Joana Ferreira, realça ainda que "esta endoprótese permitirá melhorar a qualidade de vida do doente".
O Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital de Guimarães tem uma equipa composta por 5 médicos e no ano de 2018 fez 651 cirurgias, convencionais e de ambulatório, 4.607 consultas externas, tratou 253 doentes em regime de internamento e ainda realizou 662 sessões de hospital de dia.
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