Em comunicado enviado à Lusa a unidade hospitalar vimaranense adianta que o investimento será de 3,6 milhões de euros, sendo que terá comparticipação pelo Fundo de Coesão da União Europeia em 95%, ao abrigo do programa Portugal 2020, e que estará "totalmente implementado em 2019".
Segundo o texto, a poupança será conseguida "através da produção autónoma de energia por fontes renováveis e pela redução do próprio consumo de energia", tendo por objetivo "uma gestão sustentável, integrada e racional da energia nos edifícios" do hospital.
"É um importante passo para o Hospital, quer no que toca à poupança energética, quer na utilização sustentável dos recursos. Será uma grande intervenção nos edifícios do Hospital, mudando de forma radical toda a gestão energética e tornando o hospital mais sustentável e amigo do ambiente", refere o administrador do Hospital, Delfim Rodrigues.
O responsável adianta ainda que a poupança resultante deste projeto "permitirá investirmos noutras áreas de atividade do Hospital, beneficiando os cidadãos que procuram os nossos serviços".
Para cumprir aqueles objetivos, "será feita a aplicação de isolamento térmico nas paredes e coberturas exteriores dos edifícios hospitalares, a substituição de vãos envidraçados por soluções mais eficientes com caixilharia em PVC e aplicação de película sombreadora".
Ao nível dos sistemas técnicos, o novo sistema "prevê a substituição dos atuais chillers, a passagem das caldeiras para biomassa e a colocação de variadores de frequência nos elevadores, a colocação de iluminação led no interior e exterior dos edifícios, a instalação de um sistema de produção de energia elétrica para autoconsumo, baseado em painéis fotovoltaicos e a instalação de um sistema e equipamentos para gestão do consumo de energia (Energy Manager)".
Além da "redução da fatura energética mensal", o investimento terá como "benefícios indiretos" a "poupança em manutenção, o conforto dos utilizadores e a segurança no abastecimento".
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