“A contratação dos quatro profissionais permite manter os turnos noturnos da farmácia”, lê-se em resposta à agência Lusa, depois de questionado sobre o aviso de concurso para a “Constituição de Reserva de Recrutamento de Farmacêuticos” publicado na sua página oficial.
Em 18 de janeiro, a administração admitiu que devido a “um défice muito relevante” de recursos humanos não era possível manter o Serviço de Farmácia "na sua plenitude”.
“Devido à situação deficitária não é possível ao Serviço de Farmácia manter o nível de serviço na sua plenitude e que sempre foi norma no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ)”, afirmou, em comunicado.
Em resposta a uma denúncia feita pela Ordem dos Farmacêuticos, o hospital explicou que “está identificado um défice muito relevante de recursos humanos nos Serviços Farmacêuticos (farmacêuticos e técnicos) do Centro Hospitalar Universitário de São João, que foi agravado com a passagem recente dos horários para as 35 horas”.
O concurso da “Constituição de Reserva de Recrutamento de Farmacêuticos”, cujas candidaturas devem ser formalizadas até 12 de fevereiro, irá “facilitar e apressar” o processo de contratação após a autorização, explicou o hospital.
“O Centro Hospitalar Universitário de São João, EPE [entidade pública empresarial] pretende constituir uma reserva de recrutamento para o exercício de funções de farmacêutico, para integrar a equipa do Serviço Farmacêutico, em regime de contrato individual de trabalho, correspondente a uma carga horária semanal de 35 horas, em regime de trabalho por turnos”, refere o aviso.
Esta Reserva de Recrutamento corresponde a um processo de seleção que culmina numa bolsa de profissionais, esclareceu o centro hospitalar.
Já sobre a validade desta bolsa, o aviso adianta que a Reserva de Recrutamento será válida pelo período de um ano, a contar da data de afixação da lista de classificação final, eventualmente renovável por decisão do Conselho de Administração.
Quanto às condições de trabalho, e no que à carga horária diz respeito, os profissionais terão de fazer 35 horas semanais, sujeitas a turnos rotativos com fins de semana e noites.
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