Em comunicado, esta unidade hospitalar aponta que foi verificado "um ligeiro aumento da afluência ao Serviço de Urgência durante o mês de janeiro", o qual representa 4,7% mais face ao mesmo período do ano passado.

Mas o CHVNG/E garante que os tempos médios de espera estão "próximos do preconizado e esperado".

"Há no entanto, espaço e ambição para melhorar estes tempos de espera, de forma a garantir uma melhor resposta aos doentes", refere a nota que tem também como objetivo alertar os utentes para contactarem a Linha SNS24 (808 24 24 24) e dirigirem-se, "sempre que possível, aos Centros de Saúde da sua área de residência".

"O CHVNGE e os cuidados de saúde primários da região mantêm um contacto coordenado, tendo para o efeito sido atribuídos 50 telemóveis aos centros de saúde", descreve este centro hospitalar.

O hospital revela que "houve uma pequena redução do número total de internamentos com origem no Serviço de Urgência, por comparação aos anos anteriores", mas admite que "foram detetados pontualmente picos de procura do Serviço de Urgência, que criaram alguma dificuldade na resposta dos profissionais".

A maior afluência teve origem em doentes com prioridade não grave, sendo que o valor ideal de procura por parte deste tipo de utentes seria de 15%, descreve o CHVNG/E, mas está situado neste momento nos 25%.

Assim, são mais de mil utentes de baixa prioridade durante o período de um mês, um valor que o centro hospitalar considera "elevado" e que "causa um impacto negativo nos tempos de espera, refletindo-se numa resposta aos doentes mais graves aquém do desejado".

"Os resultados atuais são o reflexo não apenas da ativação do Plano de Contingência Específico Módulo de Inverno, elaborado pelos nossos profissionais e concretizado eficazmente em tempo recorde, mas também resultado da colaboração estreita com os cuidados de saúde primários", lê-se, por fim, no comunicado.