Segundo informou a unidade hospitalar, a par dos pacientes na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), 148 doentes estão internados em enfermaria e outros três estão na Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD).
“Hoje, dia 16 de janeiro de 2021, e em enfermaria, o hospital volta a registar um crescimento dos doentes internados positivos para a infeção por SARS-Cov-2 e a ajustar a lotação afeta à covid-19, de modo a acomodar a necessidade do número de doentes internados positivos”, referiu o HGO num comunicado.
Na mesma nota informativa, a unidade hospitalar indicou que se mantém uma “enorme pressão assistencial”, devido à elevada procura de doentes covid-19 e doentes não covid-19, situação que “dura há mais de 10 semanas”, o que fez recorrer o HGO “a transferências para outros hospitais do país”.
“O HGO permanece no nível III do seu Plano de Contingência, apresentando à data de hoje uma taxa de ocupação superior a 250%, relativamente ao que previa o Plano de Contingência, nomeadamente de 66 camas em enfermaria e nove de cuidados intensivos, destinadas a doentes positivos para SARS-CoV-2”, precisou a estrutura hospitalar, frisando: “Situação a manter-se coloca hospital em cenário de pré-catástrofe”.
Perante tal cenário de pressão e a elevada procura de doentes (pacientes covid-19 e não covid-19), o HGO informou que tem vindo a realizar reafetações sistemáticas de circuitos e espaços, como a conversão de camas de enfermaria cirúrgicas, em camas médicas.
“Mas as conversões de camas, necessárias no HGO, abrangem também as áreas médicas. No total, e só na última semana, o total de camas reafectadas no hospital foi de 35”, indicou a unidade hospitalar, que destacou ainda o “elevado esforço e dedicação” dos profissionais daquela estrutura, conduta essa, “apesar dos níveis de exaustão que revelam”, tem sido “fator determinante para assegurar as soluções adequadas aos doentes”.
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