O partido libanês pró-Irão anunciou na noite de quarta-feira a morte de quatro combatentes e dois socorristas, e o movimento Amal divulgou a morte de dois dos seus membros, entre eles um socorrista.
As mortes ocorreram em ataques israelitas em Naqoura e Tayr Harfa, no sul do país, segundo a Agência Nacional de Informação libanesa, que também divulgou um balanço de oito mortos.
Na noite anterior, sete socorristas morreram num bombardeamento contra um centro de emergência de uma associação vinculada ao grupo islamita libanês Jamaa Islamiya, ligado ao Hamas. Vários centros de saúde do Líbano dependem deste tipo de grupos.
O Exército de Israel informou que os caças atacaram um complexo militar onde havia "um terrorista importante, que preparava ataques contra o território israelita". O homem "foi eliminado, assim como outros terroristas que estavam com ele".
O Ministério da Saúde libanês denunciou o "novo ataque de Israel contra um centro de saúde, que viola a Convenção de Genebra", sobre a proteção de civis e trabalhadores humanitários.
O Hezbollah respondeu lançando rockets contra o município de Kiryat Shmona, no norte de Israel, onde as equipas de emergência relataram a morte de um trabalhador de 25 anos que não morava na cidade.
Desde o começo da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, a fronteira entre Israel e o Líbano é cenário de trocas quase diárias de disparos entre o Hezbollah e tropas israelitas.
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