Os mergulhadores recuperaram um corpo que estava preso numa das janelas da embarcação afundada, enquanto o outro corpo foi encontrado pelas autoridades a mais de 50 quilómetros do local do acidente.
Apenas sete das 35 pessoas a bordo, que incluíam 33 sul-coreanos, sobreviveram ao incidente perto do parlamento húngaro. Com os dois corpos encontrados, aumenta para 11 o número de mortos, estando ainda 17 pessoas desaparecidas.
O navio foi abalroado por outra embarcação de maior porte no Danúbio, na quarta-feira à noite, e acabou por se afundar junto à ponte Margit, perto da catedral de Budapeste.
A Coreia do Sul enviou pessoal especializado para ajudar a Hungria nas operações de busca e resgate das vítimas, sendo esperado que chegue nos próximos dias equipamento que permita retirar a embarcação afundada da água.
O chefe da agência governamental encarregada de coordenar os esforços de busca e resgate disse que húngaros e sul-coreanos participam nos mergulhos exploratórios para recuperar qualquer corpo preso nos destroços.
O comandante do navio que colidiu com a embarcação de turismo que se afundou no rio Danúbio foi detido e acusado por um tribunal húngaro, indicaram as autoridades judiciais.
De acordo com um porta-voz do Ministério Público de Budapeste, o homem, um ucraniano de 64 anos, foi ouvido em tribunal por suspeita de ter colocado em perigo o transporte fluvial.
A investigação aberta pelas autoridades húngaras procura perceber as circunstâncias em que o navio cruzeiro de 135 metros colidiu com a embarcação de turismo, de 26 metros, durante uma aparente manobra de rotina de saída.
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