“A probabilidade de ser uma grande noite para o liberalismo é grande, mas aguardemos porque a noite vai ser longa, mas é já certo que Portugal está hoje mais liberal”, afirmou Saraiva, numa primeira reação às projeções das televisões a partir da Gare Marítima da Rocha Conde D’Óbidos, em Lisboa.
Perante uma sala com mais de 150 pessoas, que só começou a encher minutos antes desta declaração, Rodrigo Saraiva referiu que a IL foi o único partido político que se apresentou a estas eleições com objetivos qualitativos e quantitativos claros.
Desde que se apresentou a estas eleições que a IL traçou como meta obter 4,5% dos votos a nível nacional e eleger cinco deputados.
“Quase todos os dados que estão disponíveis neste momento indicam que alcançaremos os nossos objetivos e iremos, possivelmente, ultrapassá-los”, frisou Rodrigo Saraiva.
Nesse momento, ouviram-se na sala gritos, palmas e a repetição da palavra liberal, enquanto os militantes iam erguendo as bandeiras azuis.
Rodrigo Saraiva, que contou com a ajuda dos presentes na sala para dizer em alta voz a máxima “o liberalismo funciona e faz falta a Portugal”, considerou que as ideias liberais e de futuro marcaram a campanha eleitoral.
“E quanto à participação eleitoral podemos estar convictos que conseguimos mobilizar setores mais dinâmicos da sociedade e jovens para estas eleições”, concluiu.
O presidente da IL, João Cotrim de Figueiredo, chegou por volta das 19:42, mas entrou por uma porta secundária, não falando aos jornalistas.
Estas são as segundas eleições legislativas às quais a Iniciativa Liberal concorre, tendo João Cotrim de Figueiredo sido o primeiro deputado da história da IL quando conseguiu a sua eleição nas legislativas de 2019.
Na altura, não era ainda o presidente do partido, cargo que veio a assumir poucos meses depois, após a saída de Carlos Guimarães Pinto, agora cabeça de lista pelo distrito do Porto.
As projeções dos resultados eleitorais divulgadas por RTP, SIC, TVI e CMTV dão a vitória ao PS nas eleições legislativas de hoje, com entre 36,6% e 42,6% dos votos, seguindo-se o PSD, com entre 26,7% e 32,7%.
De acordo com as projeções, o Chega tem entre 3,8% e 8,5% enquanto a IL entre 3,5% e 8,5%, Bloco de Esquerda pode ter de 2,4% a 7% e a CDU de 2,5% a 6,8%.
O intervalo de projeções para o CDS-PP vão de 0,1% a 3,6%, enquanto para o PAN a variação é de 0,2% a 3,7%. Para o Livre, as projeções variam entre 0,2% e 3,7%.
Comentários