A imunoterapia tem sido encarada como um novo paradigma de tratamento do cancro, usando agentes biológicos que estimulam o sistema imunitário e o ajudam a corrigir os mecanismos de defesa alterados.
Num inquérito a mais de mil portugueses adultos, promovido por uma farmacêutica, só 13% dos inquiridos mostrou conhecer a imunoterapia como forma de tratamento, embora muitos mais inquiridos a associem à oncologia e ao tratamento do cancro.
Enquanto 87% dos inquiridos desconhece a imunoterapia, 97% conhece a quimioterapia.
O uso da imunoterapia para combater o cancro foi o avanço científico mais significativo em 2013, segundo o 'ranking' anual da revista Science sobre as dez descobertas mais importantes. Além disso, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que realiza o maior encontro do mundo sobre o cancro, elegeu-a como o avanço do ano em 2016.
Em questões mais genéricas feitas no mesmo estudo sobre o impacto das novas tecnologias oncológicas na vida dos doentes, 44% dos inquiridos dizem não conseguir identificar esse impacto, contra mais de metade (52%) que reconhece impacto positivo ou muito positivo.
As conclusões deste estudo foram hoje apresentadas durante um encontro sobre cuidados de saúde personalizados em oncologia que decorreu na Amadora, em Lisboa.
Comentários