O incêndio de Ferreira do Zêzere obrigou à retirada de "algumas pessoas" na aldeia de Dornes, face à passagem das chamas pela localidade, disse à agência Lusa a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, sublinhando que este fogo e o que começou no concelho vizinho de Alvaiázere eram "os mais problemáticos", às 16:30.
Operacionais tiveram de proceder "à defesa perimétrica de habitações" nas localidades de Vale do Prado e Brejo, no concelho de Figueiró dos Vinhos, face ao avanço do fogo que começou em Alvaiázere, distrito de Leiria.
"Não foi preciso retirar pessoas", acrescentou Patrícia Gaspar.
O fogo que deflagrou em Alvaiázere na sexta-feira voltou hoje a ganhar intensidade no concelho vizinho de Figueiró dos Vinhos, lavrando na Arega, "única freguesia que tinha sido poupada" no grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho, sublinhou o chefe de gabinete da autarquia, Gonçalo Brás.
"É a última mancha florestal do concelho que está a arder. Já tínhamos perdido mais de dez mil hectares. Agora, não sei quanto vai arder. É complicado", lamentou Gonçalo Brás.
Os incêndios que começaram em Alvaiázere e Ferreira do Zêzere são combatidos, cada um, por mais de 300 operacionais, tal como o incêndio que continua a lavrar em Miranda do Corvo, distrito de Coimbra.
Este fogo, que começou em Torres do Mondego, Coimbra, e que passou para Miranda do Corvo, "avança rapidamente com muitas projeções", disse à Lusa fonte da autarquia de Miranda do Corvo, sublinhando que, para além deste incêndio que lavra no norte do concelho, surgiu, perto das 16:00, outro foco de incêndio a sul, que arrancou "com grande força".
De acordo com a página da Proteção Civil, esse segundo incêndio começou na localidade de Barbéns e já mobiliza 52 operacionais e dez veículos.
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