O EFFIS, do Centro de Investigação Comum da Comissão Europeia, que apresenta as áreas ardidas cartografadas em imagens de satélite (com uma resolução espacial de 250 metros), mostra que o incêndio que começou em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, tinha até hoje 25.969 hectares de área ardida.
Em 2016, o incêndio que começou em Arouca, no distrito de Aveiro, e evoluiu para o concelho de S. Pedro do Sul, em Viseu, consumiu 21.910 hectares e foi aquele que registou a maior área ardida no ano passado, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O último balanço do fogo que começou no concelho de Pedrógão Grande dá conta de 63 mortos civis e 135 feridos.
Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.
Este incêndio alastrou também para os distritos vizinhos de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã, e Coimbra, pelo município de Pampilhosa da Serra.
Segundo o EFFIS, que através de imagens de satélite contabiliza quase em tempo real a área ardida, o fogo no concelho da Pampilhosa da Serra consumiu 7.310 hectares, enquanto o incendio da Sertã tem 481 hectares de área ardida.
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