Segundo o comandante da GNR de Abrantes, capitão Flambó, a A23 foi cortada pelas 20:00 por questões de segurança, na sequência do incêndio que deflagrou quarta-feira pelas 18:14 em Aldeia do Mato, União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, no concelho de Abrantes.
A circulação na A23 já tinha sido interrompida na quinta-feira, cerca das 19:40, mas acabou por ser reaberta cerca das 23:05.
Este incêndio está hoje a ser combatido por 694 operacionais, apoiados por 225 veículos e quatro meios aéreos, segundo a página da internet da Proteção Civil, consultada cerca das 20:40.
Também a Estrada Nacional 3 (EN3), que liga as localidades de Abrançalha de Baixo, Rio de Moinhos e Amoreira, no concelho de Abrantes, a Montalvo, já no concelho de Constância, está também cortada à circulação rodoviária, segundo o responsável da GNR.
Contactada pela Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes disse à Lusa, cerca das 20:20, que o incêndio "continua descontrolado", estando "perto das localidades de Rio de Moinhos e Abrançalha de Baixo", freguesia de Rio de Moinhos e União de Freguesias de Abrantes, respetivamente, mas "sem necessidade de evacuar aldeias".
Seis aldeias - Medroa, Braçal, Amoreira, Pucariça, Aldeia do Mato e Carreira do Mato - tiveram de ser evacuadas nos últimos dois dias, tendo os habitantes sido encaminhados para o Regimento de Apoio Militar de Emergência" (RAME), no Quartel Militar de Abrantes.
As chamas consumiram, entretanto, uma casa de primeira habitação na Aldeia do Mato, tendo ficado desalojadas cinco pessoas, que se encontravam na praia fluvial local.
Segundo dados da ANPC, estão cortadas as seguintes vias: A23 - Rio Moinhos, EN 3, EN 358, EM 544, EM 1212-1.
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