Entre 1 de janeiro e 31 de julho registaram-se 5.564 hectares de área ardida, nos 6.505 incêndios ocorridos, enquanto o fogo de Monchique, Algarve, destruiu uma área de 27.635 hectares, de acordo com os dados do relatório provisório e do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, respetivamente.

“O ano de 2018 apresenta, até 31 de julho, o terceiro valor mais reduzido em número de ocorrências e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2008”, refere o relatório do ICNF.

Até ao final de julho, 86% do total de incêndios rurais destruíram uma área inferior a um hectare e houve apenas um fogo que se insere na categoria de ‘grandes incêndios’ (entre 100 e 1.000 hectares).

Este incêndio ocorreu no dia 21 de julho, na freguesia de Pinhal Novo, distrito de Setúbal, e resultou em 153 hectares ardidos.

Ainda de acordo com o relatório, dos 6.505 incêndios rurais ocorridos nos primeiros sete meses do ano, 4.252 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído.

“A investigação permitiu a atribuição de uma causa para 3.125 incêndios, sendo que as causas mais frequentes são a do uso do fogo – queimadas (70%) e incendiarismos imputáveis (13%).

O incêndio rural de Monchique, que fez arder mais do que todos os dos sete primeiros meses do ano, deflagrou no dia 3 à tarde e foi dado como dominado uma semana depois, no dia 10. Atingiu o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade.

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