O pacote de assistência financeira hoje proposto pelo executivo comunitário aguarda agora a aprovação do Parlamento Europeu e do Conselho (Estados-membros), tendo Bruxelas já adiantado no ano passado 10% do montante da ajuda agora formalmente proposta.
A 10 de novembro de 2016, a Comissão Europeia já desembolsou 392.500 euros como adiantamento da ajuda do Fundo de Solidariedade da União Europeia à Madeira, explicando que o montante havia sido calculado com base na avaliação preliminar do pedido formal de assistência que recebeu das autoridades portuguesas a 21 de setembro.
Estimava-se que o total de auxílios ascenderia a 3,925 milhões de euros, pelo que se antecipou 10%.
A Comissão explicou na ocasião que assim que tivesse concluído a apreciação do pedido de ajuda formulado por Portugal na sequência dos incêndios de agosto passado na Madeira, proporia o montante definitivo de ajuda, o que aconteceu então hoje.
Os incêndios da segunda semana de agosto causaram três mortos, um ferido grave, destruição parcial ou total de 300 habitações, dezenas de desalojados e prejuízos avaliados em 157 milhões de euros.
Também hoje, a Comissão Europeia propôs uma ajuda de 7,3 milhões de euros a Chipre, igualmente do Fundo de Solidariedade, para ajudar Nicósia a fazer face aos prejuízos decorrer da grave seca de 2016, que esteve na origem de incêndios florestais e resultou em escassez de água para a população.
“Não esquecemos as populações de Chipre e da Madeira. Uma vez mais, estas tragédias vieram evidenciar a importância da solidariedade da União Europeia em momentos de necessidade. Passamos hoje das palavras à ação, com a atribuição de assistência financeira para ajudar as comunidades afetadas, revitalizar a atividade económica e apoiar os esforços de reconstrução”, declarou hoje a comissária da Política Regional, Corina Cretu.
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