O Plano de Emergência Municipal foi ativado hoje às 22:30, face à "gravidade da catástrofe", importando "agilizar a resposta" às populações afetadas, explanou o presidente da Câmara, Luís Correia.
Segundo o autarca, o incêndio que lavra no concelho do Fundão e em Castelo Branco entrou hoje "com muita força" na localidade do Louriçal do Campo, onde o fogo tinha deflagrado, no domingo.
"Foram três dias muito difíceis, mas hoje foi, na verdade, o mais difícil", frisa Luís Correia, contando que casas devolutas arderam e "puseram em perigo e afetaram ligeiramente casas vizinhas".
Contabilizam-se também quintais ardidos e propriedades agrícolas, fundamentais para uma população que tem na agricultura um meio de subsistência.
O fogo, aclara, começou no domingo "perto do Louriçal do Campo e foi para São Vicente da Beira, uma freguesia vizinha, passou por um lado da aldeia de Casal da Serra e regressou em direção ao Louriçal, onde entrou com muita força e com uma velocidade muito grande".
Os aceiros feitos durante a noite à volta da aldeia não foram suficientes para travar o fogo, notou.
Na segunda-feira, também a Câmara do Fundão decidiu ativar o seu plano de emergência.
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, chegou hoje, por volta das 22:00, ao posto de comando do Fundão, instalado junto ao seminário.
De acordo com a página da Proteção Civil, o incêndio que afeta Castelo Branco e Fundão mobilizava, às 23:25, 566 operacionais e 167 veículos.
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