De acordo com um despacho do presidente do parlamento, Ferro Rodrigues, os dez membros do observatório foram indicados pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), que avançou dois nomes, incluindo Francisco Castro Rego, o mesmo número do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

Já ao presidente da Assembleia da República coube a designação de seis elementos, “ouvidos os grupos parlamentares”.

Além de Francisco Castro Rego, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, o CRUP indicou Paulo Alexandre Martins Fernandes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos avançam Joaquim Sande Silva, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, e João Carlos Martins de Azevedo, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.

Por fim, Ferro Rodrigues designou Xavier Viegas, professor catedrático da Universidade de Coimbra e principal responsável do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais, José Manuel Ferreira Gomes, Emanuel Sousa de Oliveira, Rui Victor Cortes, Duarte Caldeira e Filipe Duarte Santos.

Os membros do observatório iniciam funções com a primeira reunião deste órgão, que será agendada pelo respetivo presidente, adianta o despacho de Ferro Rodrigues.

A Assembleia da República aprovou no dia 18 de julho a criação do Observatório Técnico Independente para análise, acompanhamento e avaliação dos incêndios florestais e rurais que ocorram em território nacional.

O projeto de lei apresentado pelo grupo parlamentar do PSD reuniu, além dos votos a favor da bancada do PSD, os votos favoráveis do CDS-PP e do PAN.

A bancada parlamentar do PS votou contra e o BE, PCP e "Os Verdes" abstiveram-se na votação final global em plenário.

A 2 de agosto o Presidente da República promulgou este diploma.