Em Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, onde hoje ao início da noite procedeu à entrega de duas primeiras habitações, Ana Abrunhosa adiantou que existe um "conjunto grande de casas a entregar em maio e outro em junho".

"Poderá ficar uma dezena de casas para julho, mas são sobretudo habitações que aprovámos recentemente e que estão a cargo das famílias", salientou a presidente da CCDRC, garantindo que, até final deste mês de abril, estejam entregues 80% das novas habitações.

Segundo a responsável, a CCDRC deu "quase 500 nãos, porque as famílias não tinham condições para o programa de apoio, muitos dos nãos tinham a ver com a propriedade e a legalidade urbanística e quando as famílias conseguem resolver estas situações e demonstrá-lo, nós transformamos o não em sim".

"Devo dizer que os últimos dois meses pelo menos 20 nãos foram transformados em sim", acrescentou.

A presidente da CCDRC terminou no município de Vila Nova de Poiares um dia dedicado à entrega de novas habitações, no qual passou por várias localidades dos concelhos de Penacova, Santa Comba Dão e Tondela.

De acordo com a responsável, já foram entregues 580 habitações na Região Centro, de um total de 805.

No concelho de Vila Nova de Poiares, Ana Abrunhosa entregou as chaves das casas reconstruídas nas localidades e Fonte Longa e Alveite Grande aos casais Aristides Montenegro e Otília Silva, de 88 e 85 anos, respetivamente, e Manuel Francisco Relvas e Laura Relvas, de 85 e 73 anos.

"Neste momento temos, neste município, seis situações enquadradas no pedido de apoio, estão concluídas quatro e temos duas em execução, sendo que a próxima será concluída no próximo mês", disse a presidente da CCRDC, referindo que, no máximo, as reconstruções no concelho estarão concluídas até junho.

A entrega das habitações teve direito a vinho do Porto e espumante e alguns doces para acompanhar um momento que deixou os proprietários emocionados e, ao mesmo tempo, muito satisfeitos.

"Estou muito feliz numa casa nova. A outra era tão velha", regozijou-se Otília Silva, de Fonte Longa, enquanto o marido, Aristides, achava que devia ter metido uma gravata para as fotografias.

Já em Alveite Grande, Laura Relvas chorou emocionada depois de ter entrado com o pé direito, por sugestão do marido Manuel, que não se cansou de elogiar "o gosto fantástico dos engenheiros e arquitetos" que desenharam a nova habitação.