“O dispositivo é quase idêntico ao do ano passado, mas vamos ter maior cobertura de meios aéreos, para nos dar outra garantia”, explicou à agência Lusa José Ribeiro, responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.
O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) no distrito, que foi hoje apresentado, prevê um total de 232 operacionais, 67 veículos e um helicóptero sediado em Évora no período mais crítico dos fogos, entre 01 de julho e 30 de setembro, no nível IV de empenhamento operacional IV.
Mas, realçou o comandante José Ribeiro, além do helicóptero de Évora, o dispositivo envolve ainda o apoio de outros “dois helicópteros” bombardeiros ligeiros localizados em distritos adjacentes, um deles em Moura (Beja) e o outro em Ponte de Sor (Portalegre).
Esses dois meios aéreos, disse, vão possibilitar “aumentar a cobertura nos locais onde, previsivelmente, há mais risco e onde as ocorrências podem implicar maior dificuldade”, como são os casos “de Mora e da Serra de Portel”.
Por agora, desde o passado dia 15 e até final do mês, continuou o comandante distrital de Operações de Socorro, o DECIR no distrito de Évora encontra-se no nível II e mobiliza 152 operacionais, apoiados por 47 veículos.
Entre 01 e 30 de junho, o empenhamento operacional sobe para o nível III, com o dispositivo a mobilizar 205 operacionais, auxiliados por 60 veículos.
Passados os meses de verão, já em outubro, o DECIR no distrito de Évora regressa ao nível II e os meios passam para 144 operacionais e 46 veículos.
Os meios envolvidos no DECIR são garantidos pelos 14 corpos de bombeiros do distrito, Força Especial de Bombeiros (FEB), GNR e PSP, equipas de sapadores florestais e da empresa AFOCELCA e serviços municipais de proteção civil.
As serras d'Ossa (nos concelhos de Estremoz, Redondo e Alandroal), Valverde e Monfurado (entre Évora e Montemor-o-Novo) e Portel e Mendro, assim como a Mata Nacional de Cabeção, em Mora, são algumas das áreas críticas no distrito.
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