O comandante distrital da Proteção Civil, Miguel Ângelo David, explicou à Lusa que, desde este ano, “Viseu passa a ser um distrito de meios aéreos anuais, o que significa que terá, até dezembro de 2019, um helicóptero de ataque inicial, com uma equipa dos GIPS [Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro] sediada em Viseu, e dois aviões anfíbios também sediados em Viseu, sempre permanentes”.
“Em maio tivemos estes três meios aéreos e mais um avião de reconhecimento e avaliação”, referiu.
Além destes meios, o dispositivo integrou dois helicópteros a partir de 15 de julho (um em Armamar e outro em Santa Comba Dão) ficando com seis meios aéreos de 01 de julho a 30 de setembro.
Antes desta fase mais crítico, foi definido um total de 539 operacionais entre 15 e 31 de maio e de 690 entre 01 e 30 de junho.
De 01 a 15 de outubro estão mobilizados 569 operacionais.
Miguel Ângelo David disse ainda que “foram assinados protocolos para a constituição de mais seis equipas de intervenção permanente” no distrito, para se ficar com um total de 23.
Viseu tem ainda, de âmbito distrital, dois grupos de combate (um a norte e outro a sul), duas equipas de posto de comando e uma equipa de avaliação e reconhecimento.
Outra novidade é “a implantação de uma companhia de ataque ampliado dos GIPS da GNR, que ficará sediada em Viseu”, acrescentou.
O plano operacional de Viseu foi dado a conhecer aos comandantes de bombeiros do distrito, ao Centro de Coordenação Operacional Distrital e à Comissão Distrital de Proteção Civil, mas, tal como outros planos distritais, não foi apresentado publicamente.
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