Em comunicado, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve adiantou que a equipa, do Agrupamento dos Centros de Saúde do Barlavento, se mantém no local, numa resposta acrescida à equipa de profissionais que já se encontrava no Centro de Apoio à População instalado numa escola em Monchique.
Segundo a ARS/Algarve, entre as 18:00 de segunda-feira e as 07:30 de hoje foram assistidas 16 pessoas no Centro de Saúde de Monchique, onde uma equipa de enfermeiros está a apoiar o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) na assistência aos operacionais no terreno e à população, naquelas instalações.
De acordo com aquele organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, não houve, até ao momento, necessidade de transportar qualquer uma destas pessoas para outra unidade de saúde.
No Serviço de Urgência dos hospitais de Faro e Portimão foram assistidas, entre segunda-feira e a manhã de hoje, 15 pessoas, com ferimentos ligeiros, sendo que todas já tiveram alta clínica.
A ARS/Algarve já tinha disponibilizado também uma equipa de profissionais de saúde do Centro de Saúde de Monchique para assistir, em caso de necessidade, as pessoas que se encontram na Escola EB 2,3 de Monchique.
As autoridades regionais de saúde aproveitaram para alertar a população para que evite a inalação de fumo, bem como a exposição ao calor.
O incêndio rural deflagrou na sexta-feira e chegou a atingir os concelhos de Silves (também no distrito de Faro, no Algarve) e Odemira, no distrito de Beja, já no Alentejo.
Há 29 feridos ligeiros e um grave.
Na segunda-feira as autoridades indicaram que o fogo tinha já queimado uma área de 15.000 a 20.000 hectares.
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