O aumento deve-se à seca histórica que o país atravessa desde setembro de 2023, principalmente na Amazónia, em consequência dos efeitos do fenómeno El Niño e das alterações climáticas, segundo o Mapbiomas, uma rede composta por 70 organizações, entre universidades, ONG e empresas tecnológicas.
As áreas mais afetadas pelas chamas foram as rurais (40,5% do total), os campos (25,5%) e as florestas (17%), segundo o Monitor de Incêndios do Mapbiomas, ferramenta que monitoriza as mudanças na cobertura e uso do solo no Brasil com o auxílio de imagens de satélite.
O bioma brasileiro com mais áreas consumidas pelo fogo em janeiro foi a Amazónia, com 9.415 quilómetros quadrados queimados, 91,42% do total.
A área destruída pelo fogo na Amazónia aumentou 266% em relação a janeiro do ano passado.
O Pantanal, com 406 quilómetros quadrados queimados, e o Cerrado, com 319,7 quilómetros quadrados, foram os biomas mais destruídos depois da Amazónia.
O aumento da área destruída pelo fogo na Amazónia foi particularmente afetado pela situação em Roraima, um estado brasileiro na fronteira com a Venezuela, onde a área queimada aumentou 250% para 4.141,7 quilómetros quadrados em janeiro deste ano.
A área destruída pelos incêndios em Roraima em janeiro equivale a 40% de todo o país.
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